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  • Foto do escritor: Maria Fernanda
    Maria Fernanda
  • 20 de nov. de 2020
  • 4 min de leitura

O porquê dessa linguagem tão moderna.


Meme (termo grego que significa imitação), uma linguagem não verbal, foi um termo criado pelo etólogo, biólogo evolutivo e escritor britânico, Richard Dawkins, em 1976, em seu livro “O gene egoísta”, onde saiu a Memética, um estudo formal dos memes que adota a teoria da evolução à ciência humana.

Imagem de GQ. Disponível em: https://www.gq.com.mx/actualidad/articulos/primer-meme-de-la-historia/11083. Acesso em 15 de Novembro de 2020.



O primeiro meme criado foi publicado nas tirinhas de uma revista chamada The Judye, da Universidade de Lowa, em 1921. No quadrinho, tem um desenho muito bem feito, que diz na legenda “How you think you look when a flashlight is taken”, que significa “Como você acha que está quando seu retrato é retirado”, e o segundo desenho ao lado parece um rascunho mal feito que tem a seguinte legenda “How you really look”, que significa “Como você realmente está”. Hoje em dia as pessoas conhecem isso como a famosa expectativa vs realidade.


Em síntese, o que é memética? A memética nada mais é que uma multiplicação de ideias, que passam de um cérebro para outro, como se fosse um vírus. Portanto, um meme pode sim ser uma ideia, uma informação, uma teoria científica, uma música, dentre várias outras coisas. Sabe aquele jingle que você viu passar na TV, que desde a primeira vez que você escutou não sai da sua cabeça? Então, isso é um vírus de ideia, é a memética.


Atualmente, o compartilhamento de memes é muito comum, principalmente entres jovens, mas não é apenas partilhas, há também quem gosta e tem criatividade para criar um meme, afinal sem um criador não existiria tantos vídeos, imagens, textos e GIFs engraçados pela internet, especialmente nas redes sociais. É justamente através desses meios de comunicação que muitas vezes ficamos sabendo de algum acontecimento, por esse meio de linguagem alternativo, antes de podermos ver pelos noticiários.


A cultura dos memes no Brasil


Como todos puderam observar, o Brasil é o país considerado como o maior gerador de memes que existe. Mas agora, saber ao certo como tudo isso começou, ninguém sabe, mas todos nós sabemos que o brasileiro tem um senso de humor um pouco diferenciado, não é à toa que hoje em dia tudo vira meme. É com esse modo divertido de se distrair que o público brasileiro consegue lidar com tantos acontecimentos a nossa volta. Afinal, quem nunca se pegou falando algum bordão por aí? Existem vários e que a maioria, senão todos, conhece. Nos dias de hoje tudo vira piada, alguma gafe nos programas de TV, no YouTube, em live, em diversas plataformas digitais.


O povo brasileiro ficou muito conhecido pelos famosos “personagens” dos memes, como a Gretchen, Nazaré Tedesco (da novela “Senhora do Destino”), Inês Brasil, Glória Pires com sua participação na entrega do Oscar, Carreta Furacão, dentre vários outros. Com isso, um outro fator que garante o sucesso Brasil no mundo dos memes, é o quarto país do mundo com maior número de usuários ativos na rede.


O impacto dos memes na vida das pessoas


Algo que é muito comentado nas redes sociais é que “tudo vira meme”, mas afinal, o que acontece com as pessoas depois que ganham essa tal fama inusitada? É notável que dependendo da criação de um certo meme, ele irá viralizar na internet rapidamente, mas assim como ele pode ser muito compartilhado, muito acessado, ele também pode perder a “graça” e no fim das contas não passa apenas de um momento engraçado e ficar no passado. Com isso, muitos indivíduos podem ou não aproveitar essa oportunidade de ter ficado conhecido.


A cantora Gretchen, por exemplo, alavancou sua carreira participando até de um videoclipe com a cantora norte-americana Katy Perry. Enquanto que a atriz que interpretou a Nazaré Tedesco, em “Senhora do Destino”, não gostou muito da ideia de ter uma carreira de anos e mesmo assim ficar conhecida apenas como “a mulher do meme”, não que todos tenham que gosta de se tornar uma “piada”, mas às vezes pode ser usado a favor da pessoa, assim como foi para os irmãos de “Para Nossa Alegria”. Na época, eles até gravaram um CD, foram em vários programas de televisão e, inclusive, gravaram comerciais.


Mas afinal, o que as pessoas veem de tão interessante nos memes? A resposta é simples. As pessoas buscam tanto assim por essas figuras engraçadas, porque muitas vezes elas identificam seus problemas pessoais com aquilo, e com isso elas acabam vendo essa diversão e resolvem compartilhar, ou porque querem se distrair, ou talvez queiram se encaixar na sociedade, porque compartilhando aquilo esse indivíduo vai ganhar mais curtidas, mais comentários, mas também existem aqueles que só querem aliviar o estresse com algum vídeo engraçado, por exemplo.


Em virtude do que foi mencionado, pode-se dizer que a sociedade atribui muito bem o uso dos memes, lidando com as situações que o mundo passa sempre com um bom humor. E o Brasil, claro, continua sendo considerado o país com o maior fluxo de memes criados.


  • Foto do escritor: Marcus Sousa
    Marcus Sousa
  • 20 de nov. de 2020
  • 5 min de leitura

O período da faculdade é um dos mais decisivos. Com ele estão inclusos deveres, responsabilidades e muito anseio sobre o futuro. Pensando nisso, o ID Universitário separou uma lista com dez produções que retratam de maneira ou de outra o turbilhão de emoções que estão ligadas à essa fase.


Sex Education

Imagem de Urgesite. Disponível em: https://www.urgesite.com.br/wp-content/uploads/2019/03/32782.jpg. Acesso em 15 de Novembro de 2020.



Ótis Milburn é um jovem tímido e inseguro que, apesar de ser virgem, atua como conselheiro sexual para os alunos de sua escola. O aluno vive com sua mãe, uma terapeuta sexual que sempre constrange o filho devido sua falta de discrição na hora de tratar dos assuntos mais íntimos.


Através do bom humor, a produção da Netflix aborda assuntos sérios e presentes na realidade dos dias de hoje, tais como o envio de nudes, a exploração da sexualidade, a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis e assédio sexual.


I May Destroy You


A série da HBO retrata a vida de Arabella, uma escritora promissora com que tem amigos nos quais confia e uma vida confortável. Em uma noite de diversão, a jovem é vítima do infame golpe do "Boa Noite, Cinderela" e acorda no dia seguinte lembrando-se apenas de fragmentos da madrugada anterior.


Com abordagem crua e verdadeira, I May Destroy You retrata o sofrimento e as dores de vítimas de estupro ao mesmo tempo em que ressalta a importância de uma verdadeira amizade.


We Are Who We Are

Imagem de JustWatch. Disponível em: https://images.justwatch.com/backdrop/201391706/s1440/we-are-who-we-are. Acesso em 15 de Novembro de 2020.


Fraser é um adolescente complicado que é obrigado a se mudar para uma base militar na Itália com suas mães. Revoltado com a saudade de casa, a rigidez do garoto amolece quando ele conhece Caitlin, uma jovem que reside lá há mais tempo e apresenta o local para o novo amigo.


Em uma história de descoberta, a série apresenta os dilemas da adolescência, como identidade, conhecimento de sexualidade e gênero, transsexualidade, desilusões amorosas e embates familiares.


A produção conta também com a atriz brasileira Alice Braga no elenco e é produzida pela HBO.


Six Feet Under



A família Fisher é dona de uma funerária e lidar com a morte faz parte de seu cotidiano, mas quando o patriarca da casa morre de forma inesperada, a mãe e seus filhos precisam reunir forças para lidar com seus próprios conflitos e continuar com o negócio.

A narrativa é corajosa e retrata questões relevantes como solidão, homossexualidade, luto, depressão e uma infinidade de emoções que tornam os protagonistas (e nós) tão humanos.

Apesar de a morte ser tema crucial do seriado, o programa leva a audiência na direção contrária e a faz pensar sobre a vida. A série da HBO é uma das mais clássicas do canal e seu episódio final é tido como um dos melhores da história da TV.



Curtindo a Vida Adoidado



Ferris Buller está cansado dos deveres da escola e deseja matar aula no final do semestre. Para isso, ele conta com a ajuda de sua namorada e seu meu amigo e leva o espectador numa aventura contra o diretor da escola que quer pegar o aluno no flagra.

Clássico dos anos 80, curtindo a Vida Adoidado traz como lema, nas palavras do protagonista, a ideia de que “A vida passa rápido demais. Se você não parar dar uma olhada de vez em quando, você pode perdê-la”.

É esse sentimento que predomina ao assistir a obra que nos relembra que mais do que um diploma, uma profissão ou emprego, o que vale na vida são os momentos vividos com quem se ama.



Meninas Malvadas

Imagem de Márcia Travessoni. Disponível em: https://marciatravessoni.com.br/wp-content/uploads/2019/10/cropped-Meninas-Malvadas.jpg. Acesso em 15 de Novembro de 2020.


Se engana quem pensa que o queridinho da Sessão da Tarde se trata de patricinhas loiras que se acham donas do mundo. Sim, se trata disso. E muito mais.

O filme nos apresenta Cady, uma adolescente que após crescer na África se muda para os Estados Unidos e entra para um colégio marcado pela presença grupos de estudantes que se dividem por suas características.

Entre as panelinhas estão “as plásticas”, um grupo de amigas liderado por Regina George, uma garota que usa do comportamento passivo-agressivo para comandar suas colegas e conseguir o que quer.

A comédia utiliza os estereótipos para criticar o mundo de aparências em que a sociedade vive, ressaltar a necessidade do respeito às diferenças e a importância de se permanecer fiel a quem somos.



A Mentira

Imagem de Easy A Movie. Disponível em: https://1.bp.blogspot.com/-p1HEIZ-06ZU/VrffrkjcYmI/AAAAAAAAOPA/R1WWaBnBLNo/s1600/Easy-A-Movie.jpg. Acesso em 15 de Novembro de 2020.


Olive está de longe de ser a garota mais popular da escola. A aluna conta apenas com a melhor amiga para lidar com o cotidiano escolar. Para fugir de um convite indesejado, a protagonista inventa uma mentira e diz que tem um encontro com um garoto.

Na semana seguinte, para dar continuidade à sua desculpa, a estudante mente novamente e conta para a amiga que perdeu a virgindade com o suposto jovem. A mentira se espalha pela escola e a aluna que mal era vista, de repente é a mais famosa do local.

A trama reporta a triste necessidade que temos de sermos aprovados pelos outros, mesmo que isso não represente quem realmente somos.


Dear White People


A série da Netflix retrata o cotidiano dos alunos negros da uma universidade norte-americana majoritariamente composta por estudantes brancos. Quando um ato racista ocorre em uma festa de Dia das Bruxas, as diferenças entre os alunos ficam ainda mais tensas.

Com temas como personalidade, uso de drogas e descoberta de sexualidade na narrativa, a produção é uma ótima oportunidade para quem quer entender melhor e se tornar um aliado na luta contra o racismo.


Lady Bird


No último ano de escola, Lady Bird é uma garota que está em um momento de incertezas sobre o futuro. Em meio às frequentes brigas com sua mãe, uma enfermeira que batalha para cuidar da casa após o pai da família perder o emprego, a jovem se sente cada vez mais ansiosa para sair de casa e traçar seu próprio caminho.

O filme é um traço honesto das angústias do final da juventude, onde as responsabilidades da vida adulta se aproximam e o desejo de se saber quem é fica cada vez mais forte.


Booksmart


Amy e Molly são grandes amigas que estão nos últimos dias de ensino médio. Com a faculdade se aproximando, as estudantes sentem que se dedicaram demais aos estudos e não aproveitaram a adolescência como deviam. Para resolver o problema, as duas se prontificam a correr atrás do tempo perdido e viver tudo o que desejam em uma noite.

Com narrativa bem humorada, elenco afiado e história cativante, o longa relembra o carinho que temos pelos amigos de infância e a dificuldade em deixá-los ir.









  • Foto do escritor: Vinicius Alexandre
    Vinicius Alexandre
  • 16 de nov. de 2020
  • 3 min de leitura

Nós da editoria de entretenimento, estamos apoiando artistas durante a pandemia, acreditamos que podemos ajudar muitas pessoas através da cultura, e da música, venha fazer parte você também.


Sabemos que a pandemia afetou todos os setores da economia inclusive a área de entretenimento e cultura do país, e pensando nisso resolvemos fazer uma movimentação em nossas redes para apoiar artistas que queiram divulgar seus trabalhos, quer divulgar? é só entrar em contato!


Nossa primeira entrevistada é Lari Lucca, cantora muito talentosa, com vários seguidores em suas redes, entrou em contato conosco para divulgar seu novo trabalho, musica que será lançada dia 16/11, corre lá no Instagram pra conferir o trabalho dela pessoal!


Em seguida algumas perguntas que fizemos, como está sendo sua experiência com a música na quarentena?


Lari Lucca – Bom eu toco violão desde dos quinze anos, fiz aula de canto e por muito tempo cantei, gravava covers e postava no Instagram e também no Facebook, no Twitter e impulsionava as publicações no Facebook, com o tempo foram vindos comentários de pessoas maldosas, porque eu era uma adolescente que não tinha cabeça, muitas pessoas falando “nossa você canta mal, para de fazer isso’’, com minha pouca maturidade na época, me deixei levar por esses comentários negativos, acabei deixando de lado a música. E mais ou menos no começo de 2018 eu acabei deixando,e com o tempo me vi sem cantar e sem tocar por muito tempo, ficava períodos de seis meses sem pegar o violão e quando veio a quarentena, como meu emprego não adaptou o home office, então acabei ficando sem trabalhar, não estava podendo ver amigos, me vi presa dentro de um apartamento com minha família sem ter o que fazer, e foi quando eu tive esse reencontro com o violão e a música. Eu comecei a ficar mais feliz, e o violão sempre foi uma maneira de aliviar o estresse, de carga emocional de tudo, a quarentena foi ficando mais fácil, e escrevi muitas músicas durante a quarentena, que provavelmente vão ser lançadas em breve, comecei a trazer isso de novo, foi aí que eu percebi como pude deixar essa parte de mim jogado, uma coisa que faz tão bem, acho que foi muito importante esse tempo longe, para perceber o quanto isso me faz feliz, o quanto isso ainda é meu sonho, que eu não posso deixar isso de maneira alguma fora da minha vida, e foi que eu conversei com meu tio que é meu empresário, ele super topou e fomos em um produtor, fizemos uns covers com uma produção melhor, gravei a música e segunda-feira dia 16/11 (Resolve sua vida) ela vai ser lançada em todas as plataformas digitais, estou muito ansiosa, espero que seja o começo de uma longa jornada.


Qual o momento que você decidiu que queria viver da música?


Lari Lucca – Bom, na quarentena percebi que eu não poderia ter deixado ela fora da minha vida por tanto tempo, porque me faz bem, joga pra cima, desestressa, é uma maneira que eu tenho de ser feliz, poder ter aquele momento comigo mesmo, sempre gostei muito de música, passaria 25 horas do meu dia se fosse possível escutando música, quando tiro o fone, sinto que estou de fone ainda.


Escuto de tudo que você pode imaginar, samba, pagode, rap e quando voltei a tocar eu percebi que isso é tudo pra mim, mas na época com medo da rejeição, medo de tudo, eu acabei deixando de lado e acabei esquecendo, foi bom sabe, porque hoje consigo olhar, estou com 21 anos e claro ganhei uma maturidade muito maior, e hoje consigo perceber que isso é uma parte de mim, que eu não posso deixar dentro do guarda roupa e vou ser feliz assim, sei que não vou, se a música não estiver caminhando comigo, eu não vou ser feliz, não sei se vou virar uma cantora super famosa, mas a música vai ter que estar comigo nem que seja tocando uma vez por semana, tocando com amigos nos finais de semana, vai ter que estar presente na minha vida, e eu não posso negar isso e nem posso deixar ela de lado novamente, porque é uma coisa que eu gosto muito, uma das maiores coisas que eu me identifico e que me vejo fazendo daqui cinco, dez, vinte anos é música, eu não sei explicar, é como se fosse uma parte de mim, é muito louco isso, eu me encontro na música e de alguma forma acho que ela se encontra em mim.


Confiram o trabalho da Lari Lucca, siga no Instagram @lari_Lucca.






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