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  • Foto do escritor: Karine Leal
    Karine Leal
  • 2 de abr. de 2021
  • 3 min de leitura

A cada temporada sempre tem algo que nos surpreende, como acessórios, roupas, sapatos, algo que vai bombar, ou até mesmo tendências passadas. Para quem é super ligadinho nestas tendências e que gosta de inovar nos styles, vamos apresentar algumas dessas trends, por exemplo; os acessórios que estão fazendo muito sucesso, tanto nas passarelas, quanto na televisão e internet.


Com peças que fizeram sucesso dos anos 70 a 2000, que vem com tudo este ano, traz uma pegada mais vintage, causando um estilo retrô e ao mesmo tempo contemporâneo, que vai nos deixar enlouquecidas, no entanto, vamos mostrar alguns itens para fazer uma composição bem bacana ao look.


Miçangas coloridas

No final dos anos 90, iniciando os anos 2000, as miçangas fizeram muito sucesso, trazendo uma composição bacana ao look deixando de um jeito bem descolado. Essas peças podem ser mescladas com quaisquer outros acessórios. Sem contar que pode ser usada como colares, pulseiras, e até brincos, pois contém diversos tipos de modelos. Segundo a entrevista dada para site do gshow, a Stylist e figurinista Ingrid B. Lima, diz que “as miçangas estão vindo de uma forma mais divertida. No início, eram mais naturais, étnicas, mais puras. Agora, vemos algumas mais coloridas, com neon e smiles, estrelas e corações. Os acessórios ficaram mais descontraídos, quase infantis." A Stylist dá truques de como apostar nestes acessórios, para o look do mais sério ao descontraído. Se tiver estes itens em casa dá para fazer de forma artesanal. É ótimo para levantar graninha.



Anéis coloridos

Os anéis coloridos têm uma pegada diferenciada, mas ao mesmo tempo eles podem se misturar em qualquer estilo tornando-os descolados. Eles possuem tons vibrantes e coloridos, focando com um visual mais criativo, usando vários modelos na mesma mão. Quem adquiriu estes acessórios como queridinho do momento foi o cantor britânico Harry Styles, mistura eles com a combinação perfeita dos seus looks, mostrando a sua real identidade. Usa-os em eventos como, Met Gala, Grammy Awards, Turnês mundiais, e videoclipes, fazendo a sua própria mistura, registrando a sua assinatura na moda e utilizando sem gênero, ou seja, basta usar e abusar das peças.





Bolsas

As bolsas com cores neutras e básicas estão ficando um pouquinho de lado e vem ganhando espaço as coloridas, deixando o look sutil, e ao mesmo tempo, divertido. Já na semana de moda Italiana a marca Versace apresentou a sua coleção com diversas cores e tons vibrantes, cores pastéis e correntes nas alças, é uma ótima escolha para quem quer apostar em um estilo versátil e casual.


Lenços e bandanas

Os lenços e bandanas, estão vindo com tudo neste ano, famosas e fashionistas espalhadas pelo mundo já adquiriram essa trend, deixando o style mais praiano. Na coleção de outono/inverno de 2020/2021, as marcas internacionais, como Celine, Missoni e Dior apostaram nestes acessórios nas passarelas. Este ano não foi diferente, tanto celebridades, top model brasileira e internacional já adquiriram esta tendência, apostando em tons coloridos e estampados, é uma peça muito versátil que pode ser usada como cropped com corrente, top e amarrado no cabelo, deixando a produção um arraso.




Óculos anos 70

Os óculos mais estilosos que foram febres nos anos 70, que têm as suas lentes transparentes e sua armação oversized, possuem tons neutros e coloridos causando uma vibe vintage e ao mesmo tempo contemporânea, deixando o look harmônico. Algumas celebridades brasileiras como Marina Ruy Barbosa e Sophia Abrahão investiram em lentes mais claras e armação maiores, além de ser destaque nos desfiles de moda pelo mundo. Quebrando a formalidade, looks sérios e deixando de um jeito mais sóbrio, perfeito para os dias mais quentes ou seja, quanto maior o óculos melhor, para ficar em destaque.


São as tendências que estão super em alta neste ano, do mais clássico ao despojado. O que vale é usar e abusar da criatividade nos acessórios que vieram para complementar nosso look.








  • Foto do escritor: Karine Leal
    Karine Leal
  • 19 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Sendo a primeira semana de moda de o mundo exigir diversidade racial nas passarelas.


Um dos eventos mais consagrado do País, São Paulo Fashion Week que reúne os principais estilista, design e marca da moda brasileira que nesta edição completa 25 anos, é a maior semana de moda da América Latina. Devido à pandemia do novo coronavírus, os desfiles não acontecerá presencialmente do que o habitual , mas sim de forma digital, foi transmitido virtualmente pelas principais plataformas como live no Instagram, Facebook, e no Youtube, e projeções espalhada pela capital paulistana.


A indústria da moda brasileira que vem se renovando, não só pelas tendências que passa para passarela, mas sim pela diversidade. Os organizadores do evento passou exigir das marcas que desfilaram a contratar pelo menos 50% do seu Casting formadas por negros , afros descendentes e indígenas que leva identidade, e representatividade nas passarelas. Diferente dos anos anteriores era recomendado uma porcentagem de 20% dos modelos fosse negros, afro descendente, indígena e asiático nos desfiles. Agora as grife contará com cota racial, à marca que não cumprir esta nova regras que foram impostas, não participará da programação de outubro/inverno, abril de 2021.


De acordo com o jornal Folha de São Paulo, onde os dados foram divulgados que pontua a marca que devem sim, fazer esta seleção desse modelos. O regulamento afirma que “caso a grife não atenda essa determinação, a mesma não fará mais parte do line-up”. “Semana antes do eventos serem realizado foram feita um comunicado, esclarecendo um tratado moral em parceria com SPFW, e os profissionais da área, com o intuito de apresentar o objetivo de viabilizar a inclusão de profissionais racializados na indústria da moda brasileira’’. Diz o texto.


A documentação toda especificada, sanciona um valor estimulado nos cachês com prazo de pagamento, renovação de contrato e direitos igualitários, e respeito ao trabalho. Umas das criadoras da página do pretos na moda do Instagram a modelo Lidyane Carvalho, de 29 anos, fez este movimento dando oportunidade para modelos afrodescendentes falar um pouco do seus trabalhos, posicionamento, e questionar o direito igualitária para este profissional que atua na área da moda de forma mais democrática.


Sendo assim SPFW é a primeira Semana de moda do mundo a cumprir cotas racial próprio, a tornado está decisão mais eficaz. Apesar do Brasil ser miscigenado e rico em diversidade, ainda sim existe racismo na moda.






Referências de pesquisas de matéria

Folia de São Paulo, @pretosnamoda, Jornal Brasilia Conexão Planeta, Revista Marie Clarie e Todos Negros no Mundo.



  • Foto do escritor: Isabelle Oliveira
    Isabelle Oliveira
  • 19 de nov. de 2020
  • 4 min de leitura

Imagem de domínio público.


A busca por uma sociedade mais sustentável é motivo de grande debate há muito tempo. Desde a década de 80, o termo sustentabilidade vem sendo usado e colocado como um estilo de vida e movimento social, com o objetivo de vivermos em maior harmonia com o meio ambiente, e ainda assim gerarmos lucro. Por isso a exigência de uma produção mais sustentável, passou também para os grandes mercados. E o mercado de moda não poderia ser diferente.


Representando uma grande atividade econômica que gera milhões de empregos e movimentações financeiras, a moda se sustentou por muito tempo, e ainda se sustenta através de um sistema baseado no consumo desenfreado, graças a modelos de venda como o fast fashion, que rapidamente se atualiza, trazendo novas tendências e encerrando outras sem permitir criar vínculos com as peças, criando assim um ciclo vicioso de compras e descarte, consequentemente um processo que gera grande poluição.


Graças a esse modelo de produção, a indústria da moda ocupa o segundo lugar entre as indústrias que mais poluem no mundo. Na produção das peças existe um longo processo de degradação ambiental, especialmente quando falamos sobre fast fashion, segundo a HBS (Harvard Business School). Uma peça de roupa usada cinco vezes e descartada, em um mês produz 400% a mais de emissões de carbono do que uma peça utilizada 50 vezes, e mantida por um ano. Vale lembrar que as emissões de carbono são prejudiciais para o efeito estufa, e acelerador do aquecimento global.


Além de emissões de carbono, a indústria têxtil também encontra problemas para criar um processo ecologicamente correto na retirada de sua matéria-prima. De acordo com a BBC, o poliéster, uma das fibras sintéticas mais usadas na produção de roupas, utiliza cerca de 70 milhões de barris de petróleo, todos os anos e demora mais de 200 anos para se decompor. Além dele, existe também a viscose, outra fibra sintética, que necessita da derrubada de cerca de 70 milhões de árvores por ano para ser produzida. Já o algodão, apesar de ser natural, demanda 24% de todos os inseticidas e 11% de todo os pesticidas em sua produção, o que afeta o solo e a água, e uma camiseta de algodão orgânico precisa de 2.700 litros de água para ser produzida.


Os impactos ambientais da indústria da moda não param na matéria-prima. Após comprar uma peça e decidir que ela já não lhe serve mais, vem o momento do descarte, e no Brasil estima-se que são produzidas 170 mil toneladas de resíduos têxteis anualmente, sendo que 60% desse material vão parar em aterros sanitários, ou tomam outros fins onde não são adequadamente reutilizados.


Na busca por uma indústria mais limpa, a moda vem utilizando vários recursos, numa tentativa de tornar seu processo de produção mais sustentável, é uma técnica já antiga que vem sendo muito abraçada por grandes e pequenas marcas, é o Upcycling. A tendência tem como objetivo reutilizar materiais que ainda podem ser transformados em novas peças, dando nova vida útil à matéria têxtil. Reformar peças antigas, utilizar descartes de produções anteriores, e assim evitar o desperdício e o descarte inadequado.


A técnica de Upcycling, permite que a moda encontre um método ecologicamente correto de produzir em uma forma ainda muito criativa, e que agrega grande valor a suas peças. Através do método é possível diminuir os impactos ambientais que a indústria vem causando por anos, com minimização do uso de recursos energéticos e hídricos, diminuição dos processos poluentes na produção e extração de matéria-prima, e de seu descarte.Tudo isso é viável, pois com algo já existente se diminui o processo de criação da peça.


E o uso do Upcycling, não está apenas no mundo dos desejos e idéias para o mercado, na verdade já vem sendo implantado por marcas e sendo visto como um formato positivo para criação de novos produtos. Tanto marcas menores, que foram desenvolvidas com foco em processos de produção sustentáveis, quanto marcas já consolidadas no mercado que agora visam cada vez mais tornar seus trabalhos limpos, estão aderindo à técnica na criação de suas coleções. Mais recentemente o mundo da moda só falava sobre a coleção da Miu Miu, criada totalmente através da técnica, foram feitos 80 vestidos novos, a partir de peças vintages garimpadas e reformuladas com a cara da marca.


É de enorme importância que grandes marcas estejam aderindo técnicas mais sustentáveis, pois mostra que esse pode ser o futuro da moda em larga escala. Além da Miu Miu, estilistas de destaque como Marine Serre e Viktor & Rolf , e grandes marcas de luxo como a Balenciaga, também aderiram ao movimento. No Brasil, marcas como a À La Garçonne, de Alexandre Herchcovitch e Fabio Souza estão usando a técnica na produção de coleções.


O mercado de fast fashion, também tenta se adaptar para se tornar um agente menos poluente, é claro que esse ainda seria um longo processo, que exigiria mudanças em toda a cadeia de produção, e até mesmo em seu próprio conceito, mas ainda assim, seguir as demandas da massa é o foco da moda rápida, e um consumo consciente vem se tornando cada vez mais importante para o consumidor. Por isso grandes lojas de departamento brasileiras vem usando do Upcycling na criação de suas peças, a Renner, por exemplo, possui coleções feitas a partir do reuso de matérias-primas que seriam descartadas, peças essas que ganham uma etiqueta especial, sendo fácil identificá-las nas lojas.


Se você busca aderir na sua vida produtos feitos através de uma produção ecologicamente correta, é perfeitamente possível encontrar marcas que seguem métodos sustentáveis como o Upcycling. Além disso, também é possível contribuir usando suas próprias peças. Antes de descartá-las, pense se ainda há possibilidade de dar nova vida a elas, e caso não seja, pense também na forma correta de fazer o descarte, para assim evitar que ela se acumule em aterros sanitários e cause danos com como entupir bueiros, impermeabilizar o solo, ou até mesmo poluir o ar quando queimadas.


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