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O câncer de mama é o segundo mais comum entre as mulheres em todo o mundo, a taxa entre as mulheres de 20 a 50 anos é a maior do Brasil segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), por isso a importância do autoexame e também das consultas em dia com o ginecologista.

Imagem de domínio público


A prevenção é extremamente importante, pois quando diagnosticado precocemente a chance de cura é de 95%, já quando descoberto mais tarde essa taxa cai para 50%. De 100% casos, 80% são descobertos pelas próprias mulheres, por isso a importância de como fazer o auto exame e criar o hábito a partir dos 20 anos. Um auto exame completo é realizado em três etapas: a observação em frente ao espelho, a palpação durante o banho e a palpação deitada:

Observação em frente ao espelho:

  • Tire a blusa e o sutiã, e fique em frente ao espelho com as mãos na cintura;

  • Verifique o tamanho, o formato e o contorno das mamas;

  • Observe se há alterações na pele da mama, na aréola ou no mamilo;

  • Verifique se o sutiã deixa marcas em apenas uma das mamas, indicando inchaço;

  • Deixe os braços soltos ao lado do corpo, e observe as mamas novamente;

  • Erga os braços, e observe se há alterações.

Palpação em pé no chuveiro:

  • Com a coluna ereta, coloque a mão esquerda atrás da nuca, com o cotovelo apontado para cima;

  • Deslize a mão direita pela mama esquerda, apalpando-a com a ponta dos dedos;

  • Faça movimentos circulares com firmeza, mas sem causar desconforto ou dores, iniciando na axila e seguindo em direção ao mamilo;

  • Durante a palpação, verifique se há regiões mais densas ou caroços;

  • Faça os mesmos movimentos circulares na região das axilas, observando se há algum nódulo palpável;

  • Pressione delicadamente o mamilo para verificar se há saída de líquido de origem desconhecida;

  • Troque a posição dos braços, colocando a mão direita na nuca, e repita o passo a passo desta etapa.

Palpação deitada:

  • Deite-se na cama, coloque um travesseiro fino embaixo do ombro esquerdo, e leve a mão esquerda para trás da cabeça;

  • Com a outra mão, apalpe a mama esquerda, e faça movimentos circulares com a ponta dos dedos, verificando a presença de anormalidades;

  • Coloque o travesseiro embaixo do ombro direito, e repita os passos com a outra mama.

  • Esses passos são necessários, porque a mama se movimenta junto com o corpo, de forma que uma anormalidade pode passar despercebida em determinada posição. Além disso, durante o banho, com a pele ensaboada, as mãos deslizam mais facilmente, aumentando as chances de detectar qualquer anormalidade.

Fique atenta também a esses sinais:

  • Mama inchada, com tamanho ou formato alterado;

  • Mamilo secretando líquido sem que você esteja amamentando;

  • Irritação ao redor do mamilo com vermelhidão, coceira ou ardência;

  • Pequenas feridas ou lesões na mama;

  • Região da mama “afundada” ou retraída, com prejuízo ao contorno;

  • Caroço perceptível ao toque na mama ou na axila;

  • Veia dilatada ou aumentando de tamanho na mama;

  • Textura da pele alterada com surgimento de rugas ou aparência de celulite;

  • Mamilo que mudou de posição ou virado para dentro (inversão);

  • Dores nas mamas ou nas axilas.

Encontrou alguma anormalidade, não se desespere, lembre-se que a maior parte dos caroços são benignos, mas procure seu médico o mais rápido possível, pois só ele lhe trará o diagnóstico mais preciso. O câncer em geral também pode vir de algum histórico familiar, é de extrema importância que tenha todas as consultas e exames em dia com o seu médico, principalmente se houver algum histórico na família, mesmo que seja o do seu tataravô, investigue.


As consultas e exames, também podem investigar outros tipos de câncer na mulher, como o câncer de colo do útero através do Papanicolau, que é preciso ser feito todo ano. O Câncer de Colo de Útero, é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo HPV, o papilomavírus humano. Alguns fatores favorecem o aparecimento dessa doença:

  • Sexo desprotegido com múltiplos parceiros

  • Histórico de DSTs (HPV)

  • Tabagismo

  • Idade precoce da primeira relação sexual

  • Multiparidade (Várias gestações)


Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama. Ao contrário do que se acredita, a endometriose e a genética não possuem relação com o surgimento desse câncer. Mas o Câncer de Colo de Útero, não tratado, pode evoluir para uma doença mais severa, o carcinoma invasivo do colo uterino (tumor maligno). Afetando em sua maioria, mulheres entre 40 e 60 anos de idade.

  • Foto do escritor: Lucas Barbosa
    Lucas Barbosa
  • 7 de out. de 2020
  • 3 min de leitura

Imagem de domínio público


Sabe-se que, por conta da pandemia mundial de Covid-19, o mundo teve que parar com tudo, seja o trabalho, visitar os amigos etc. Tanto é que as escolas públicas (municipais, estaduais e federais) e particulares acabaram parando e todos os alunos e professores tiveram que se adaptar ao sistema on-line de aulas, para não perder o ano letivo. Mas, mesmo com essas mudanças, alguns alunos não conseguiram se acostumar a esse novo formato de aula. Seja por conta de não ter costume de utilizar a plataforma de ensino (Google Hangouts, Microsoft Teams ou afins), ou rotina nova que não estava ainda adaptado, por não ter celular, notebook ou falta de internet. O que se acontece muito no Brasil, pois ainda não garantiu acesso a internet para todos os Brasileiros.

É preciso ter consciência que não é fácil para ninguém ficar confinado em casa durante quatro, ou então, seis meses, sem sair, por causa da pandemia. Para isso é necessário manter a saúde mental equilibrada durante esse período. Algo que possa estar ocorrendo com bastante gente é não ter o mesmo desempenho numa aula on-line do que ele teria numa aula presencial. A saúde mental do aluno pode atrapalhá-lo, seja por um agravamento na ansiedade, em função desta situação da pandemia ou outras coisas.


A reportagem foi saber como esses alunos estão lidando com essa situação atípica, que pode se tornar comum se não surgir uma vacina para esse vírus. Dez alunos receberem perguntas pré-selecionadas e com esta base pode-se ter uma amostragem de como a Mairia desse público está se adaptando ao ensino à distância.


Eles dizem não se sentir confortáveis com esse método, como afirma Michely, 20 anos, “escolhi o ensino presencial, não consegui me adaptar com o EAD, por dificuldade que já tive anteriormente com esse sistema de ensino”. Então, é interessante de se notar que realmente as pessoas não estavam acostumadas a ter esse sistema de ensino à distância, principalmente por estar habituadas a um ensino presencial, desse modo pode-se explicar o porquê alguns alunos não querem ver a aula on-line.


Outra pergunta que também chamou a atenção pelos resultados foi “quais dificuldades que eles tiveram para se adaptarem com esse novo estilo de aprendizagem?”. Segundo Dayane, 20 anos, “adaptar os horários de estudo novamente, dispor de mais horas complementares para conseguir acompanhar todo o conteúdo de forma remota, readaptar o estágio online”. No caso dela, acaba sendo interessante de se acompanhar pois ela está no último ano na Faculdade de Letras.


O estágio que Dayane precisa realizar também está sendo on-line, o que aumenta ainda mais a dificuldade de se ter uma rotina de estudos on-line. Continuando com a entrevistada, outra questão que chama a atenção é sobre o desempenho da estudante, “somos mais cobrados por fazer as atividades, além de assistir as aulas on-line, para ter a presença confirmada”. Ou seja, a carga de atividades dos alunos aumentou durante as aulas on-line.


A ansiedade dos estudantes aumentou e houve muita piora, segundo a maioria dos entrevistados. A psicóloga da Faculdade Anhanguera, Joice Gomes Cavalcante, 40 anos, disse que “sim, frente a pandemia de Covid-19 houve uma grande mudança na rotina de todos, essas mudanças geram muitas ansiedades e precisam de um tempo de adaptação. A incerteza de quando e como tudo isso vai acabar produzem sentimentos de medo de morrer ou perder quem amamos”.


Sendo assim, devido às grandes mudanças que aconteceram, é normal que o aluno tenha essa falta de controle em sua vida, pois, com as notícias e sem uma informação do que pode acontecer no futuro, praticamente é um “convite” para a ansiedade aumentar.


Joice diz que realmente o aluno se sente sobrecarregado nas aulas, sem que tenha um professor de forma presencial, “sim, sabemos que ansiedade faz com que a gente sinta dificuldade de concentração, insônia, medo, dúvida da nossa capacidade. Apresentamos também, taquicardia (coração acelerado), tensão muscular, tremores sudoreses, dificuldades de respirar e dores de cabeça. Imagine sentir isso tudo em isolamento social? Esses sentimentos são comuns, em tempos de crises e o afastamento das rotinas antes estabelecidas, aumentam a ocorrência de crise de ansiedade, sobrecarregando os estudantes em suas atividades diárias”.


O aluno sente-se mais segura ao tirar as dúvidas presencialmente, quando conversa “olho no olho” com o(a) professor(a), ao olhar para uma tela de celular ou computador esse contato se perde.


A psicóloga diz que, para os alunos não se esgotarem mentalmente é preciso ter “calma, tudo isso vai passar. E você vai perceber o quanto as mudanças nos ajudam a criarmos habilidades, se para você ainda está muito difícil busque uma rede de apoio. Utilize-se da tecnologia para as relações sociais, permita se sorrir e tenha esperança de dias melhores. Se ainda assim continuar muito difícil busque ajuda de profissionais.”


  • Foto do escritor: Hillary Kelly
    Hillary Kelly
  • 7 de out. de 2020
  • 5 min de leitura

Imagem de domínio público


Com a pandemia do coronavírus decretada em março de 2020, universitários da área da saúde tiveram que estagiar na linha de frente no combate a Covid-19. É o caso do Jhonatan Costa, 20 anos, que estagiou de forma voluntária no Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo.


Pacientes com ou sem coronavírus cruzaram o hospital neste período e Jhonatan relatou em entrevista que concedeu por telefone como lidou com sua saúde mental. “`Para mim foi uma ótima experiência tanto pessoal quanto profissional”, afirmou ao ser questionado de que forma encarou este desafio.


Você se sentiu confiante em ingressar na profissão em um momento tão importante para a área da saúde?


“Importante não seria a palavra correta ou o sentimento exato, diria que estava apenas cumprindo com as obrigações da profissão que escolhi para minha vida, mas sim, é um sentimento muito bom saber que estava ajudando de alguma forma as pessoas em um momento tão difícil.”


Você sentiu medo ou receio em algum momento?


“No início eu senti um pouco de receio, mas o medo maior era quando eu estava no transporte público. Afinal eu tenho uma jornada de duas horas com pessoas desconhecidas e em locais mal higienizados.”


Você acredita que por ter feito parte da linha de frente no combate ao coronavírus, você está preparado para carreira?


“Acredito que estou preparado para milhares de situações. É uma experiência diferente, porém, ainda tenho muito que aprender, afinal a vida é uma constante escola.”


Como se sentiu no início desse desafio?


“Como havia falado, no início senti medo, tanto que fui o único estagiário que estava indo ao hospital por um período mais longo, mas conforme as coisas foram acontecendo, protocolos foram criados, recebemos todos tipos de EPI e a consciência foi ficando mais leve.”


Você acredita que foi afetado psicologicamente?


“Acredito que não, apenas ficaram manias de limpeza a todo momento, algo que considero benéfico (risos).”


Defina esse período:


“Uma experiência de vida, um verdadeiro teste, foi assim que eu percebi que realmente amo o que faço, e quero levar isso por toda minha vida.


A entrevista foi finalizada com a avaliação dos prós e contras de estagiar numa pandemia, e chegou-se à conclusão que o contraste é grande, mas necessário principalmente para quem atua na saúde.


Para Jhonatan, a pandemia não afetou sua saúde psicológica tão negativamente, mas infelizmente não é o caso de outros estagiários da área da saúde. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um guia com recomendações sobre como enfrentar as decorrências psicológicas da pandemia visando preservar a mentalidade dos estagiários, aprendizes, trainees e Pessoa com Deficiência (PCD) em tempos de quarentena. As instruções foram feitas em um compilado com o Departamento de Saúde Mental da OMS e é dirigido a diferentes grupos. A seguir algumas das dicas do guia parao o público geral publicado no ONU News em março de 2020:


“- Projeta a si próprio e apoie os outros ajudando-os em seus momentos de necessidade. A assistência a outros em seu momento de carência pode ajudar a quem recebe o apoio como a quem dá o auxílio. Um exemplo: telefone para seus vizinhos ou pessoas em sua comunidade que precisam de assistência extra. Atuando juntos como uma comunidade pode ajudar a criar solidariedade e a enfrentar o covid-19 em união.


- Mantenha rotinas e tarefas regulares sempre que possível e crie novas num ambiente diferente. Entre elas atividades diárias, limpeza, canto, pinturas e outras. Ajude outros, vizinhos, amigos, crianças e pessoas em hospitais combatendo o covid-19, sempre que for Seguro, claro. Mantenha o contato com os entes querido, ainda que por telefone.


- Durante esse período de estresse, esteja atento a seus sentimentos e demandas internas. Envolva-se com atividades saudáveis e aproveite para relaxar. O exercício constante, o sono regular e uma dieta balanceada ajudam. Mantenha tudo em perspectiva. Os agentes de saúde em todos os países estão atuando para que os mais afetados pela pandemia recebam assistência e cuidados.”


Especialmente aos agentes de saúde:


“- Para os trabalhadores desse setor que sentem a pressão de lidar com a situação, este é um quadro típico para você e muitos de seus colegas. É normal se sentir assim por causa do entorno da pandemia. O estresse e as sensações associadas com esse quadro não significam que você não seja capaz de fazer o seu trabalho ou que seja uma pessoa fraca. O gerenciamento da sua saúde mental e o seu bem-estar psicossocial durante este momento é crucial para que você possa manter sua saúde física também.


- Cuide de você. Tente utilizar métodos para lidar com a situação como fazer pausas e descansar entre os seus turnos de trabalho e até mesmo tirar um momento dentro do expediente. Tenha atenção ainda aos seus alimentos para manter uma dieta saudável, fazer exercícios físicos e ficar em contato com a família e com os amigos. Evite formas errôneas de lidar com o estresse como o uso de tabaco, álcool ou outras drogas. A longo prazo, eles pioram o seu bem-estar físico e mental. Este é um cenário sem precedentes para muitos trabalhadores especialmente aqueles que nunca participaram de respostas semelhantes a uma crise ou pandemia. Para os que têm alguma experiência, tente utilizar o que deu certo no passado e que pode ser útil de novo. Você pode conseguir reduzir o estresse. Não estamos numa corrida, esta é uma maratona.


- Alguns agentes de saúde podem estar sendo evitados pela família por causa do medo de contaminação e estigmas. Isso pode fazer com que a situação que você já enfrenta se torne ainda mais difícil. Se possível, continue conectado com seus entes queridos. O contato virtual é uma forma de contato. Procure seus colegas, seus supervisores e pessoas de confiança para esse apoio social. Você poderá descobrir que seus amigos estão tendo experiências semelhantes e atravessando o mesmo que você.


- Na comunicação com o outro, seja simples. Muitas pessoas podem ter dificuldades para entender as mensagens por causa de deficiências cognitivas, visuais e físicas. As formas de comunicação que não sejam só escritas precisam ser utilizadas. Se você é líder da sua equipe, ou chefe do hospital e está em contato com o público e com os pacientes, pense nisso.

- Descubra e se informe sobre o apoio às pessoas com o covid-19 e aos recursos dos quais elas precisam para que possa fazer a ponte e o contato com links, ou outros meios. Isso é crucial para quem precisa de apoio psicológico ou de saúde mental. O estigma associado a problemas mentais pode causar estresse. O Guia de Intervenção Humanitária inclui diretrizes clínicas para lidar com as condições prioritárias de saúde mental e pode ser usado por agentes gerais de saúde.”


É válido ressaltar que a pandemia não durará para sempre e que preservar aquilo que é mais valioso em um ser humano, a consciência, é de suma importância!


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