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5 filmes nacionais que você não pode perder



Por Marcus Sousa


Através do avanço da vacinação e consequente queda no número de casos de coronavírus no país, o cinema está voltando a se restabelecer. As produções nacionais são muito diversas, disseminam cultura aos brasileiros e representam o Brasil internacionalmente. Por isso, preparamos uma lista com 5 são indispensáveis para você que aprecia a sétima arte.


Marighella (2019)

O longa retrata a vida de Carlos Marighella, escritor e político que destacou-se e foi assassinado ao se impor contra o autoritarismo da ditadura militar brasileira e, naquela época, foi encarado como o principal inimigo do regime golpista.


Estrelado por Seu Jorge, o filme é dirigido por Wagner Moura e retrata a repressão vivida durante os anos de golpe. Com Adriana Esteves, Humberto Carrão e Bruno Gagliasso no elenco, a trama mostra o quão vil o ser humano pode ser em sua sede de poder e evidencia a importância de nos atentarmos quanto à ascensão do fascismo.


Exibido 30 vezes em festivais e eventos internacionais, a produção foi adiada devido à pandemia, mas hoje está em cartaz nos cinemas e estará disponível no Globoplay no dia 4 de dezembro.


Central do Brasil (1999)

É impossível falar de cinema brasileiro sem citar este clássico. O maior filme em termos de destaque internacional, Central do Brasil consagrou a nossa Fernanda Montenegro como uma titã da indústria.


A trama conta a história de Dora, uma senhora de caráter duvidoso que trabalha transcrevendo cartas de pessoas analfabetas no Rio de Janeiro. Quando um acidente envolvendo a mãe de um garoto a surpreende, Dora embarca em uma viagem que a reconecta consigo mesma e retrata a realidade de um Brasil não muito distante.


O elenco conta com Marília Pêra, Caio Junqueira, Matheus Nachtergaele e Vinícius de Oliveira, que divide o protagonismo no longa.


Consagrado com indicações ao Oscar de Melhor Atriz e Melhor Filme Internacional, o projeto é vencedor do Globo de Ouro e de mais 44 prêmios ao redor do mundo.


Cidade de Deus (2002)

Situada no bairro que dá nome ao filme, a história é protagonizada por Buscapé, (Alexandre Rodrigues) um jovem fotógrafo que procura meios de não se envolver no ciclo de violência do Rio de Janeiro.


Dirigido por Fernando Meirelles, a trama destaca a falta de oportunidade presente nos locais pobres do país e ressalta os desafios daqueles que vivem em meio à tamanha desigualdade social.


Indicado a 4 Oscars, o filme ganhou um documentário intitulado “Cidade de Deus: 10 anos depois” em que é abordada a maneira como o projeto impactou a vida dos atores envolvidos na produção.


Tropa de Elite (2007)

Sucesso nas bancas de camelô na época de seu lançamento, Tropa de Elite fincou sua marca na cultura pop brasileira. Desde a trama focada no cotidiano de um grupo de policiais do Rio de Janeiro à música tema do longa, o filme é um dos principais trabalhos do audiovisual brasileiro.


Capitão Nascimento (Wagner Moura) é um capitão do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) que está em busca de um substituto para seu cargo enquanto precisa lidar com narcotraficantes em meio à chegada do Papa no Brasil.


Com direção de José Padilha, a obra convida o espectador a refletir sobre os esquemas de corrupção presentes na polícia militar do Rio de Janeiro, o potencial que o uso de drogas possui para destruir vidas e a maneira com a qual a polícia age em suas missões.


Vencedor do Urso de Ouro de Melhor Filme do Festival de Berlim, o elenco é integrado também por André Ramiro, Caio Junqueira, Fernanda Machado e Milhem Cortaz.


Em 2010, uma sequência foi produzida com o subtítulo: “O Inimigo Agora é Outro”.


O Homem que Copiava (2003)

O filme mais leve desta lista é indicado para quem procura diversão. Nele, Lázaro Ramos vive o jovem André, um rapaz de vida monótona que trabalha como operador de fotocopiadora e lida com os problemas da falta de dinheiro.


Quando ele conhece Sílvia (Leandra Leal), moradora do prédio em frente ao dele, sua rotina ganha um novo brilho e ele se dedica a conquistar o coração da garota. Mas, para isso, ele embarca em um caminho perigoso: a falsificação de dinheiro.


Com direção de Jorge Furtado, a produção conta com Pedro Cardoso e Luana Piovani no elenco e nos convida a pensar sobre este bem que, apesar de trazer grandes benefícios e oportunidades, resulta em muita dor durante sua ausência.


Como vimos, há muita riqueza no cinema nacional. Nossos atores, diretores e profissionais de audiovisual já entregaram diversas obras que além de nos manter entretidos, também são retratos de seu tempo e merecem ser valorizadas.










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