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A PASSAGEM DO PRESIDENTE PELA SESSÃO DAASSEMBLEIA GERAL DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)

  • iduniversitario
  • 29 de set. de 2021
  • 4 min de leitura

Maria Eduarda Lima



Na terça-feira do dia 21 de setembro de 2021, o presidente Jair Bolsonaro compareceu e

discursou na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. O presidente fez o discurso de abertura, dando início ao evento.


A assembleia Geral da ONU é o principal órgão deliberativo, político e representativo das

Nações Unidas. Nele, os Estados-Membros da Organização, que conta com 193 países, se

reúnem para discutir assuntos que afetam todos os países. Suas resoluções não são obrigatórias, apenas recomendações. Neste ano (2021) a Assembleia foi diferente, contando com participações presenciais, virtuais, ou até gravadas. O tema foi “Construindo resiliência por meio da esperança”, e tratou de assuntos como a recuperação da Covid-19, e um modo de reconstruir a sustentabilidade, respondendo às necessidades do planeta, e respeitando os direitos das pessoas. Mais especificamente, tratou da recuperação sustentável dos países em relação à Covid-19.


O presidente Jair Bolsonaro abriu a assembleia com um discurso, no qual comentou acerca das mudanças no país. O presidente disse que o Brasil vem mudando muito desde o início de seu governo, citando que nenhum caso de corrupção concreto foi encontrado, e que ele, como presidente, acredita em Deus e valoriza a família, alegando livrar o país do socialismo. Ele também comenta como o Brasil é atrativo para investimentos, e cita como o país tem uma legislação ambiental completa.


O presidente fala também de como o Brasil acolhe os refugiados e reitera o repúdio ao

terrorismo; sobre o auxílio emergencial de US$ 800 para os brasileiros durante a pandemia, é importante ressaltar que esse cálculo representa uma soma do valor total pago no auxílio emergencial em 2020, e o valor é expressado em dólares; sobre o tratamento precoce, mencionando que apoiou. Ele então finaliza: "Meu governo recuperou a credibilidade externa e, hoje, se apresenta como um dos melhores destinos para investimentos. É aqui, nesta Assembleia Geral, que vislumbramos um mundo de mais liberdade, democracia, prosperidade e paz. Deus abençoe a todos.”



A abertura do presidente causou muita repercussão. No âmbito nacional, membros da política responderam ao presidente. Eliziane Gama, senadora pelo Maranhão, comentou que o discurso foi "Uma peça de ficção é a tônica do discurso do presidente na ONU. Esqueceu da corrupção na compra das vacinas, da cobrança de propina, omitiu o desmatamento recorde e as quase 600 mil mortes da Covid-19. Já Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral comentou que o presidente "[...] mostrou o Brasil que o mundo não conhece. Defensor da liberdade, do meio ambiente e dos brasileiros. Uma Bandeira do Brasil que há mil dias está sem nenhum caso de corrupção e tratou com a mesma responsabilidade a pandemia e a economia, salvando milhares de empregos e vidas. Um País que preserva suas florestas e tem 84% da Amazônia preservada.

Um País que alimenta mais de 1 bi de pessoas e que teve sua infraestrutura transformada,

tornando-se um ótimo destino para os investidores. Este é o Brasil de verdade!". A repercussão do discurso foi gigante, e inúmeros outros membros da política responderam ao presidente. Segundo O G1, membros da política brasileira declaram que o presidente usa a "mentira como método de governo" e que Bolsonaro apresentou uma "peça de ficção" em seu discurso.


Os jornais internacionais também comentaram sobre o discurso do presidente. O "The New York Times", jornal americano, destacou em sua reportagem o “discurso favorável de Bolsonaro para o uso de medicamentos não eficazes contra a Covid-19”. A repercussão não foi somente nos Estados norte-americanos, mas em diversos lugares, como o jornal argentino “Clarín”, que comentou em como Bolsonaro tem lidado com a pandemia, relatando um "negacionismo evidente". Os jornais internacionais ainda citaram o “radicalismo” do presidente, e a defesa do tratamento precoce, considerado ineficaz.


O presidente participou na segunda-feira (20 de setembro) de 2021 de uma reunião com o

primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, a reunião antecedeu a abertura do presidente na ONU, e foi realizada em Nova York. Na reunião eles trataram de temas como a parceria feita em prol da vacinação. Nela, ganha destaque o momento em que Bolsonaro disse não ter tomado a vacina.


O presidente Jair Bolsonaro chegou nos Estados Unidos no domingo do dia 19 de setembro. Bolsonaro foi para Nova York acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, oito ministros, quatro assessores de primeiro escalão e de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro. O presidente enfrenta alguns problemas, já que ainda não tomou a vacina. A cidade de Nova York conta com algumas restrições e exige o comprovante de vacina, o presidente foi impedido de entrar em restaurantes, por exemplo. O prefeito de Nova York chegou a comentar, antes da chegada do presidente, que “Precisamos mandar uma mensagem a todos os líderes mundiais, principalmente a Bolsonaro, do Brasil, de que se você pretende vir aqui, precisa ser vacinado. Se você não quer ser vacinado, não se incomode em vir, porque todos devem estar seguros juntos.”


Atualmente o presidente já está de volta ao Brasil. Da comitiva do presidente, apenas o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga ficou nos Estados Unidos. Marcelo testou positivo para a Covid na terça-feira (21), e ficou em Nova York de quarentena no hotel. O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, também testou positivo, e já se mantém em quarentena no Brasil.


 
 
 

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