CONSUMO DE GORDURAS: QUAIS SÃO OS RISCOS E OS BENEFÍCIOS

Jéssica Pinheiro

A alimentação gordurosa sempre esteve presente na vida dos estudantes. A maioria de nós sempre recorre a refeições rápidas que quase sempre não são boas fontes de nutrientes. Mas você conhece os perigos de uma alimentação rica em gorduras? Sabe quais tipos de gorduras evitar ou quais você pode consumir sem medo? O ID conversou com a Jaqueline Silva, uma estudante do último ano de nutrição, que assim como nós, sabe que não é fácil manter uma alimentação 100% mas ressalta que é preciso ficar em alerta quando se trata do consumo de gorduras.

“A gordura deve sempre fazer parte da nossa alimentação, até porque ela é uma das nossas fontes de energia, auxilia na produção de alguns hormônios e ajuda na absorção de algumas vitaminas. Porém, ela deve ser consumida com moderação. Quando ingeridas em excesso, elas podem acarretar em algumas doenças cardiovasculares e renais, levar à obesidade e até mesmo contribuir para o surgimento de câncer” explica a estudante. De acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, doenças cardiovasculares foram associadas a 74% das mortes no Brasil em 2016. É recomendado diminuir o consumo de frituras, alimentos industrializados e da famosa gordura trans, uma das principais vilãs da alimentação. De acordo com a estudante, além de elevar os riscos de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral, ela pode aumentar os níveis de colesterol ruim no corpo e diminuir os níveis de colesterol bom.”

Apesar dos riscos de seu consumo excessivo, a gordura não pode ser 100% banida da nossa alimentação. “Quando uma pessoa para de consumir e tira a gordura da sua dieta, isso pode acarretar em algumas deficiências tanto nutricionais quanto do próprio corpo, como prejudicar a visão, a manutenção óssea, afetar a fertilidade e afetar a coagulação sanguínea”, ressalta. “Existem alguns alimentos que são fonte de gordura insaturada, considerada uma gordura boa. Podemos citar alguns peixes, como salmão, atum e sardinha, além de nozes, avelãs, amêndoas, castanhas e o abacate que são alimentos ricos em um ácido graxo essencial que o nosso corpo não produz, por isso a importância do seu consumo” acrescenta a estudante.