top of page

Ministério da Saúde tem novo titular, o 4º em três anos

  • Foto do escritor: Rodney Henrique
    Rodney Henrique
  • 30 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura


(fotomontagem: FOTOMONTAGEM - Ministério da Saúde)

“No lugar do General Eduardo Pazuello, foi indicado para assumir o médico Marcelo Queiroga, presidente da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia)”


Após entraves com a compra de vacinas, falta de oxigênio em hospitais, a ineficiência no plano de vacinação, a superlotação das UTI’s pelo Brasil afora, foi indicado para assumir a pasta da Saúde, o dr. Marcelo Queiroga.


No domingo (14), foi veiculado pelo jornal O Globo, citando fontes do Planalto, que o então Ministro da Saúde, General Eduardo Pazuello, solicitou ao Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a saída da pasta, alegando problemas de saúde.


Vale destacar, que o General, foi o terceiro ministro da saúde deste governo, tendo ficado como ministro interino por três meses e meio, sendo considerado especialista em logística pelo governo federal, embora não possua formação acadêmica.


Pazuello teve a interferência do Planalto, em todo o tempo de sua condução no ministério. A icônica fala para o Presidente, 'É simples assim: um manda e o outro obedece', veio quando o chefe do executivo o desautorizou após ter declarado a intenção de compra da vacina do Butantan. Ele veio posteriormente a público e informou que a compra desta vacina não seria feita.


Os problemas na condução da pandemia do COVID19, como a falta de planejamento e logística na entrega das vacinas; problemas diplomáticos com a compra de insumos da China e Índia; a falta de vacinas em algumas cidades, ao acabarem ainda durante a vacinação; o colapso por falta de oxigênio em Manaus e outras cidades; o gasto e distribuição do kit de “prevenção ao Covid”, ineficiente segundo a OMS; a falta de medicamentos para intubação e por último a lotação das UTIs em vários estados brasileiros, ocasionaram o enfraquecimento do ministro junto ao cargo e vários pedidos sobre a troca do comando do ministério.


Nos 27 meses do governo Bolsonaro, o Ministério da Saúde já teve três ministros, Luiz Henrique Mandeta, médico e político, defensor do isolamento social e Nelson Teich, Médico e empresário. Ambos saíram por divergências e discordâncias com o chefe do Planalto. Já Eduardo Pazuello, general do exército e ferrenho apoiador do presidente, foi o terceiro. Por último, o médico Marcelo Queiroga foi nomeado.


Marcelo Queiroga é médico cardiologista, tem doutorado em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto/Portugal e dirigia o Cardiocenter do Hospital Alberto Urquiza Wanderley. É médico cardiologista intervencionista no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires e Presidente da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).


Queiroga foi indicado no dia 15, mas a nomeação ocorreu somente nesta terça-feira (23). A impossibilidade da nomeação durante este período, foi a espera pela descompatibilização da função de sócio-administrador de uma das suas empresas. A Lei 8.112 de 1990 proíbe que o servidor público seja sócio-administrador ou figure como gerente.


Marcelo Queiroga, assume a pasta com o desafio de vacinar a população com doses que ainda serão entregues ou compradas, diminuir a contaminação, a saturação das UTIs, a alta taxa de mortalidade, agora de pessoas de menor idade, a conscientização da população Brasileira, a falta de profissionais da saúde e o cansaço dos intensivistas nas unidades de atendimento para a COVID19.


Um dia após a posse do novo ministro e mais de um ano do início da pandemia, o Presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação de um comitê junto aos Poderes Legislativo e Judiciário, governadores, ministros de Estado e outras autoridades para implementar medidas de combate à pandemia.

Imagem de domínio público.




Comments


          Receba nossas atualizações!

Obrigado pelo envio!

© 2020 por ID Universitário. Orgulhosamente criado com Wix.com

  • Branca Ícone Instagram
  • Ícone do Facebook Branco
  • Ícone do Twitter Branco
bottom of page