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NIPAH: CONHEÇA MAIS SOBRE O VÍRUS

  • iduniversitario
  • 16 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

Vírus preocupa autoridades indianas após um garoto de 12 anos contrair a doença e vir

a óbito no último dia (5) de setembro.



Gabriel Adelio Garcia


O vírus Nipah apareceu pela primeira vez em 1999, na Malásia, onde causou 104

mortes. Ele é tão mortal quanto o Sars-CoV-2, porém não se transmite na mesma

velocidade que o vírus que atualmente causa a pandemia mundial, sua transmissão se dá

pelo contato com excrementos de morcegos infectados com a doença ou através de

pessoa-pessoa. Assim como a Covid-19 os primeiros sintomas da Nipah são

semelhantes ao de uma gripe, podendo evoluir para dores de cabeça, febre, náuseas,

desorientação, perda de funções cerebrais (podendo evoluir para um coma) e encefalite.

O diagnóstico pode ser feito por um infectologista ou um clínico geral, atualmente não

existe um tratamento específico, a doença está na lista da Organização Mundial de

Saúde (OMS) devido ao seu potencial pandêmico, e após um garoto de 12 anos morrer

na Índia os cuidados se intensificaram, e as autoridades indianas já isolaram 188

pessoas que podem ter entrado em contato com o garoto, as primeiras informações são

de que os testes dessas pessoas deram negativo. Muitas vezes o indivíduo pode não

saber sobre a contaminação, pois de 12 a 21 dias ela só apresenta sintomas de gripe e

em até 45 dias ela pode transmitir o vírus.

Atualmente o vírus Nipah se encontra entre os dez mais perigosos do planeta, visto que

já causou alguns surtos na região da Ásia, com uma taxa alta de mortalidade entre 45%

a 75% dos infectados, principalmente em países como Malásia, Índia e Bangladesh.

Apesar da baixa taxa de infecção, a OMS se preocupa com uma possível mutação que

faça a doença se espalhar pelo globo gerando uma nova pandemia mundial, e já estuda a

doença para desenvolver vacinas eficazes e tratamentos.

Por causa da sua rica biodiversidade a Ásia atualmente tem sido motivo de preocupação

para diversos países e a OMS, pelo potencial de possíveis aparições de novos

patógenos. O aumento da população e a superlotação de países como Índia e China elevam o risco de novas doenças.



 
 
 

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