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Shang-Chi: um frescor necessário à Marvel

  • Foto do escritor: Marcus Sousa
    Marcus Sousa
  • 13 de set. de 2021
  • 2 min de leitura


Marcus Sousa



Longa estreou no início de setembro


Ao longo de 13 anos de Universo Cinematográfico da Marvel, foram poucos os momentos em que pode-se dizer que o estúdio se preocupou em sair da tradicional fórmula de apresentar super-heróis e trazer algo realmente novo. Entretanto, após o acerto de Pantera Negra em 2018, chega a vez de um outro personagem ganhar seu merecido e belo destaque.

Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis conta a história de Shaun (Simu Liu), filho de Xu Wenwu (Tony Chiu-Wai Leung) que lidera uma organização que busca poder a todo custo. Em meio a um drama familiar, a trama desenvolve um novo contexto para o MCU e entrega reflexões sobre família e os dilemas desta relação.

Nas mãos de qualquer diretor mal inspirado, o roteiro facilmente resultaria em uma trama batida como as já similares contadas anteriormente. Mas o talento e o carinho de Destin Daniel Cretton pelo seu protagonista transformam esta história de origem em algo mais denso que envolve o espectador em todos os segmentos do longa.

Ao assistir a produção, é fácil esquecer que se trata de um filme da Marvel. Apesar de todos os aspectos característicos deste universo estarem presentes (efeitos especiais, lutas grandiosas, alívio cômico), a trama se distingue muito do que já foi apresentado até aqui e traz um frescor necessário para a franquia.

Além de se tratar de uma temática ainda não vista, a obra traz consigo referências e elementos de outras produções de artes marciais. Nas duas horas, o público é agraciado com as mais diversas formas de luta que remetem aos clássicos dos anos 80 quanto aos filmes mais recentes.

Um dos pontos de destaque são os cenários em que as cenas são ambientadas. Seja em uma floresta distante que guarda muitos segredos ou na metrópole multicolorida de Hong Kong, os visuais agregam positivamente à história e enchem os olhos de quem os assiste.

A carismática Katy, interpretada pela talentosa Awkwafina, é um dos grandes atributos da produção. Em momentos em que o drama se instala, a sua personagem consegue balancear o sentimento de tristeza ao se mostrar presente para seu amigo Shaun. Além disso, a atriz se sobressai ao ser o personagem que representa o público que desconhece a história de Shang-Chi e, por isso, faz as perguntas que gostaríamos de fazer.

As atrizes Meng'er Zhang, Fala Chen e Michelle Yeoh (irmã, mãe e tia do protagonista, respectivamente) também são escalações acertadas para este elenco. As três são bem escritas e transmitem genuinidade em seus personagens, sendo fácil se conectar com seus dilemas.

Em uma aventura que envolve um drama familiar muito verossímil, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis é uma jornada divertida e satisfatória que conta com novos olhares de mundo, um elenco talentoso e é mais uma prova que as grandes produtoras de filmes só têm a ganhar quando investem em diversidade.






 
 
 

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