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  • Duylo Alcântara
  • 15 de abr. de 2021
  • 4 min de leitura

Fotógrafo André Durão - Globoesporte

O Palmeiras conquistou um grande feito na temporada de 2020 no futebol, que foi a conquista de três títulos, o Campeonato Paulista, a Copa do Brasil e a Libertadores, então merece um certo destaque.


Alcançar tanto sucesso é algo difícil, se tratando principalmente do Brasil onde há uma constante busca por resultados rápidos. A troca de técnicos é algo muito comum durante uma temporada, isso acontece muito porque os clubes contratam técnicos sem ao menos tentar entender o que fazem, há sempre uma busca por um grande salvador, não existe um modelo a se seguir, uma ideia já definida do que buscar, coisas assim impactam também a formação de jogadores e outras coisas mais. Achar que só o resultado importa no futebol é um dos grandes exemplos que causam tanta bagunça por aqui, times que rapidamente ganham um título e logo em sequência estão brigando para não serem rebaixados, variações de temporadas boas e horríveis logo em seguida, etc.


Ex-técnico do Palmeiras Vanderlei Luxemburgo Crédito foto: AFP PHOTO - Jefferson BERNARDES - Acessado do site: lance.com.br

Erros:

Para conquistar tanto sucesso geralmente você erra muito até aprender, com o Palmeiras não foi diferente, o clube passou por diversas situações de escolhas ruins, sempre

seguindo os passos do que foi dito agora pouco e no ano de 2020 também, muito pela escolha equivocada de Vanderlei Luxemburgo, ganhou o paulistão é verdade, mas a equipe não entregava um bom desempenho, apenas o que todos olhavam que era o resultado, que não duraria muito tempo.


Rapidamente ao chegar Luxemburgo trouxe um ajuste bom que foi o defensivo, a forma de marcar da equipe dificultava muito bem o adversário de construir algo no ataque, só que ofensivamente o time não desenvolvia bem, a dificuldade de criar chances era clara, os laterais abertos não geravam perigo e a movimentação pelo meio não rendia muitas jogada. O Palmeiras muitas vezes ficava à mercê da bola parada ou de cruzamentos sem trabalhar muito a bola, uma das únicas formas de atacar do time que funcionavam, inclusive o gol da final do paulistão vem através disso. Com o passar do tempo até os próprios jogadores percebiam que algo teria que mudar, porém Luxemburgo não parecia ter a capacidade real para realizar a mudança, o time seguiu assim até que a eficiência defensiva diminuísse e então com uma sequência ruim de resultados, a demissão ocorreu.


O erro é a escolha inicial, Luxemburgo fez muita história, mas não se deve escolher um treinador por história e sim pela sua capacidade atual, por ideias que combinem com as características dos jogadores também, assim a longo prazo construir algo que dê um bom desempenho com bons resultados.


Acertos:

Não é por ser europeu que significa que é bom, mas a escolha pelo português Abel Ferreira foi muito acertada, nesse caso a forma que ele conduzia seus antigos times jogarem, fazia sentido com o que os jogadores do Palmeiras tem capacidade de mostrar, olhando por cima a pessoa realmente pode não entender muito bem, mas os diversos problemas antigos da equipe foram sendo consertados, os jogadores começaram a pressionar e fechar todos os espaços próximos do portador da bola adversário, assim impedindo eles de avançarem e os forçando ao erro, no ataque agora o time avançava de forma direta, com passes bem verticais aproveitando sempre a marcação do adversário aberta, aproveitando ao máximo a velocidade de seus jogadores.


Bons exemplos seriam o da constante saída de Luiz Adriano para puxar a marcação e abrir espaços para Rony e outros ocuparem. Rony talvez o grande destaque da mudança, antes usado sempre para tentar quebrar a marcação montada e partir para cima, agora combinando mais com o que gosta de fazer e só receber nos espaços abertos ou em ocasiões de 1 contra 1. A mudança de Marcos Rocha que fazia praticamente um papel de terceiro zagueiro, tanto para realizar a saída de bola, quanto no momento que o time se montava para se defender, além de diversas alterações de acordo ao adversário para manter o bom nível da equipe como na goleada sobre seu maior rival Corinthians, por 4 a 0, deixam claro a evolução que o time teve com a chegada de Abel.


Graças às mudanças que ocorreram, o Palmeiras conseguiu ser campeão da Copa do Brasil, sem praticamente dar chances ao Grêmio em ambos os jogos, além de uma grande conquista da Libertadores, com o destaque para o 3 a 0 sobre o River Plate na Argentina.


Atual técnico do Palmeiras Abel Ferreira Crédito foto: Dep. Com. Palmeiras - Acessado do site: palmeiras.com.br

Enfim, não é por acaso que as coisas acontecem, nem existe uma maneira só de jogar, mas existem formas a se seguir para que se alcance grandes desempenhos e resultados, Abel ainda tem muito trabalho pela frente com essa equipe, como é sempre bom dizer no futebol não há como só vencer, pois qualquer estilo de jogo tem alguma falha, é impossível ter algo sem erros, mas é possível fazer o máximo para corrigir eles. A única ressalva que pode ser dita de maior preocupação, foi o futebol do Palmeiras que demonstrou problemas durante o Mundial de Clubes, da mesma forma que o time produz jogadas de ataque rápidas está sujeito a errar mais e isso rendeu ao clube o quarto lugar na competição, não é algo para se lamentar, é natural que problemas aconteçam e com o devido tempo Abel pode ir corrigindo eles, ter o mesmo sucesso nessa nova temporada é muito difícil, mas com certeza o Palmeiras vem como um dos grandes favoritos para ganhar mais títulos após tão incríveis conquistas na última.


  • Foto do escritor: Editoria de Esportes
    Editoria de Esportes
  • 20 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Produzido por: Gabriel Oliveira, Mateus Melillo, Vinicius Moscardi e Wesley Campos



No último dia 31 de outubro, o lutador de MMA Anderson Silva o ‘Spider’, assim como é chamado fez a sua última luta no UFC, assim se despedindo de vez do octógono. Seu último adversário foi o jamaicano Uriah Hall, que nocauteou o brasileiro, colocando um ponto final em uma das carreiras mais vitórias e espetaculares na história do esporte.


O Anderson Silva é considerado por muitos o maior lutador de MMA de todos os tempos, sendo assim vamos citar alguns pontos marcantes da sua brilhante carreira.


Nascido em São Paulo em 14 de abril de 1975, porém criado na cidade de Curitiba-PR, o lutador formado pela equipe acadêmica Chute Boxe, campeão do Shooto no Japão, campeão Cage Rage na Inglaterra, e foi campeão durante sete anos no UFC, sendo com 17 vitórias seguidas, e 10 defesas de títulos consecutivas na categoria peso médio.


O brasileiro ganhou notoriedade no nosso país após derrotar o compatriota Vitor Belfort em 2011, em um confronto de defesa de cinturão que foi considerado por muitos como a Luta do Século, o ‘Spider’ nocauteou no primeiro round com um chute frontal, ganhando o prêmio de nocaute da noite.

Imagem de Super Lutas. Disponível em: https://www.superlutas.com.br/noticias/39065/luta-do-seculo-entre-anderson-e-belfort-completa-cinco-anos/. Acesso em 19 de Novembro de 2020.


Uma das suas lutas mais famosas, é contra o falastrão americano Chael Sonnen, sendo dois embates muitos famosos, onde Sonnen fez várias provocações aos brasileiros, e sendo algumas delas com tons xenófobas. Na primeira luta, o Anderson estava com duas de suas costelas trincadas, e mesmo assim venceu por uma finalização no último round. No segundo confronto, o ‘Spider’ venceu com um nocaute técnico no segundo round, e colocando um ponto final em umas das maiores rivalidades na modalidade.


Fora essas lutas, o Anderson fez grandes combates contra Forrest Griffin, Dan Henderson, Rich Frankilin e Stephan Bonnar. O reinado do brasileiro na categoria terminou no dia 06 de julho de 2013 sendo nocauteado pelo americano Chris Weidman. Após 5 meses, houve a revanche, no qual o brasileiro acabou se lesionando seriamente. Após este episódio, entrou-se em uma fase de “gangorra” entre vitórias e derrotas, porém não conseguindo manter a sequência vitoriosa antes da sua lesão. Em 2015 após a luta contra o Nick Diaz, o atleta foi escalado para fazer o exame antidoping antes da luta, porém o resultado só foi divulgado após a vitória no octógono. Porém em 2018 foi pego novamente em outro exame, repetindo o episódio de três anos atrás.


Como todo atleta, Anderson teve os seus altos e baixos, porém muito mais alto do que ele mesmo poderia imaginar. Foi responsável pela popularização do esporte para o brasileiro, e revolucionou toda uma geração que passou a acompanhar com mais frequências o MMA no Brasil. Sentiremos saudades de ficar acordado nas madrugadas de Sábado para Domingo, e ver a nossa bandeira em suas costas. Obrigado, Spider!


  • Foto do escritor: Editoria de Esportes
    Editoria de Esportes
  • 20 de nov. de 2020
  • 3 min de leitura

Produzido por: Gabriel Oliveira, Mateus Melillo, Vinicius Moscardi e Wesley Campos




O automobilismo sempre foi um dos grandes esportes no cenário mundial. Tivemos grandes referências nacionais e internacionais, principalmente na modalidade da Fórmula 1. Nos anos 70 tivemos o Emerson Fittipaldi, bicampeão (1972 e 1974). E nos inícios dos anos 90, tivemos o grandíssimo Ayrton Senna, tricampeão mundial (1988, 1990 e 1991). Como é de conhecimento de todos, Senna faleceu no dia 01 de maio de 1994 em um acidente no treino do GP de Ímola, Itália. Após essa tragédia, o Brasil ficou meio afastado, e deixou de acompanhar um pouco o esporte. Os domingos de manhã dos brasileiros, não eram mais o mesmo. O tempo passou, apareceram bons nomes representando a nossa bandeira, tais como Felipe Massa e Rubens Barrichelo, porém não chegaram a ser campeões. Com isso, foi muito comum vermos bandeiras esteadas e ouvirmos hinos dos países como Alemanha, muito bem representada pelo Michael Schumacher, atualmente o maior campeão, com sete títulos. A Espanha também chegou forte com o Fernando Alonso bicampeão mundial. Mas ultimamente não podemos deixar de falar do britânico Lewis Hamilton. Então, bora lá:


De todos esses que foram citados, ou até de outros que não foram mencionados, Lewis tem algo especial. Além de ser um atleta, também é um artista, e claro, amigo do Neymar. Sua representatividade é de grande importância, sendo assim um dos atletas mais influencers ao lado do Lebron James e claro, grande referência ao esporte.


No ano de 2007 fez a sua estreia na Fórmula 1 pela equipe da McLaren. Terminando o GP da Austrália no pódio, ficando com o 3° lugar. Sorte de principiante? Nada disso, de lá para cá, só quebra de recordes. No ano seguinte, em 2008, venceu o seu primeiro campeonato, repetindo essa conquista por mais cinco vezes (2014, 2015, 2017, 2018 e 2019).


Atualmente representando a equipe da Mercedez, sendo o maior vencedor de GP de todos os tempos, com totais de 94 vitórias, ultrapassando o alemão Michael Schumacher no GP de Portugal, realizado no dia 25 de outubro de 2020. Hamilton detém outros recordes como pole position, (quando o piloto larga na primeira posição da prova a ser disputada). Em 2017, no GP de Canadá, Lewis igualou os números Ayrton Senna. Em oportunidade, a família do ex-piloto homenageou o britânico com um capacete que era usado por Senna em suas corridas. No mesmo ano, Hamilton ultrapassou o Schumacher, e assumindo a ponta de poles (69), sendo hoje o maior recordista.


Comparar o Lewis com o Senna chega a ser injusto. São épocas diferentes, devemos lembrar que muitas coisas mudaram, a tecnologia entrou a favor da modalidade, facilitando em alguns aspectos. Mas ambos foram fundamentais para o desenvolvimento do esporte. Ayrton preparou o ‘terreno’ para Hamilton, e muito provável que o britânico fará isso para outro em um futuro não tão distante.


Apesar de estar passando por uns problemas de renovação de contrato com a Mercedez, Lewis tem tudo para conquistar o 7° campeonato (4° de forma consecutiva). Atualmente a tabela de colocação está assim:

Aos fãs de automobilismo apreciem esse momento, pois vocês estão vendo a história acontecer. Meu pai me contou de Ayrton Senna, até hoje é referência e lembrado por todos. Infelizmente Lewis não é brasileiro, mas estamos vendo o que muitos no futuro dirão e vão falar “Ó, o piloto que papai viu, bateu os recordes do piloto que o vovô viu”. Lewis, sabemos que você é britânico, mas convive muito com o Neymar, então vamos te falar: Você é fera, tamo junto, é ‘tois’.


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