ELEIÇÕES AMERICANAS E SUAS COMPLEXIDADES
- Uiliam Grizafis
- 17 de nov. de 2020
- 3 min de leitura

Imagem de domínio público.
As eleições nos EUA ainda não acabaram, mesmo que Joe Biden tenha feito seu discurso de vitória e a grande mídia tenha cravado o democrata como presidente eleito. Joe Biden tem a maior probabilidade de ser eleito, apesar das denúncias de fraudes, porém há um processo democrático em vigor que é a recontagem de votos em estados decisivos, se a denúncia continuar, a eleição poderá acabar na Suprema Corte Americana. Não há dúvidas de que essa eleição está sendo conturbada e complexa, além de ter muita coisa em jogo. O atual presidente Donald Trump não reconhece a vitória do seu opositor. Eleito em 2016, durante seu mandato, Trump fez frente a vários projetos globais como a saída do acordo de Paris, da OMS e da Comissão de Direitos Humanos da ONU. Biden já anunciou que retomará esses acordos. O governo Trump é também um poderoso opositor do governo comunista chinês.
Algumas ações do governo Trump
A discussão que parece ser interminável é sobre a questão do aborto. Movimentos abortistas e pró-vidas defendem aquilo que de fato creem que seja o melhor para as mães, ou para os bebês. Trump foi o primeiro presidente americano a participar da manifestação em defesa do direito à vida desde a concepção, evento que ocorre anualmente na capital dos EUA. “Estamos aqui por um motivo simples: defender o direito de cada criança, nascida ou não nascida, de cumprir seu potencial dado por Deus”, afirmou o presidente no início do seu discurso. O presidente também listou medidas do seu governo para apoiar o movimento pró-vida.
A gestão do atual governo atingiu números importantes até o começo desse ano, momento que a pandemia de Covid-19 invadiu as nações. Dentre desses números estava o baixo desemprego entre negros e hispânicos, queda recorde do desemprego entre negros jovens e a mais baixa taxa de pobreza entre negros e hispânicos americanos. Alguns desses dados foram alvo de checagem por parte da agência de notícias Daily Signal. Um site brasileiro que indica esses recordes é : https://www.gazetadopovo.com.br/instituto-politeia/fatos-reeleger-trump/. De fato, a pandemia foi um balde de água fria no governo Trump e isso foi comemorado pela atriz progressista Jane Fonda, que disse que a pandemia de Covid-19:“É um presente de Deus para a esquerda”, você pode encontrar esse vídeo no youtube.
De acordo com pesquisas de boca de urna conduzidas pela Edison Research para o National Electon Pool e noticiada na Gazeta do Povo, os votos de homens negros destinados ao presidente Donald Trump aumentaram de 13%, nas eleições anteriores, para 18% neste ano; os votos por parte de mulheres negras dobraram, de 4% em 2016, para 8%, ou seja esse número aumentou. Outro crescimento na quantidade de votos veio da população LGBT, que em 2016, 14% das pessoas que se declararam gays, lésbicas, bissexuais e transgênero votaram em Trump. Nessas eleições, esse número subiu para 28%. Esse número também aumentou entre latinos, que em 2016, 29% votaram em Trump; neste ano foram 32%. Em relação a população asiática, que também registrou 29% dos votos em 2016, neste ano foi 31%. Esses números estão sujeitos a atualizações à medida em que dados são atualizados,essas informações foram passadas dia 04/11 pela Gazeta do Povo.
Mudanças drásticas
Caso o democrata Joe Biden seja o presidente eleito dos EUA, haverá mudanças drásticas em muitos setores da política americana, apesar do filho, Hunter Biden, ser alvo de investigação que envolve negócios da família Biden com um conglomerado de energia chinês que, possivelmente seguirá o democrata na Casa Branca. O FBI, abriu uma investigação com foco no filho do democrata por possível lavagem de dinheiro em conexão com uma joint venture com o conglomerado chinês CEFC China Energy.
O ex-vice-presidente, tem como vice Kamala Harris, senadora pela Califórnia. Filha de pai jamaicano e mãe indiana, sua carreira política começou nos anos 2000, quando foi eleita promotora distrital de São Francisco. Seu trabalho ganhou destaque quando assumiu a promotoria do estado, em 2010. A campanha democrata exalta que, Kamala “lutou pelas famílias e ganhou um acordo de US$ 20 bilhões para proprietários de casas na Califórnia contra grandes bancos que estavam executando injustamente as hipotecas.” Sua atuação em outros casos teve repercussão negativa pela esquerda, foi acusada de defender interesses policiais. A primeira campanha dela para a promotoria de São Francisco foi apoiada pelo sindicato da polícia local e, quando foi promotora pela Califórnia, evitou intervir em casos envolvendo assassinatos pela polícia e foi criticada por não brigar por reformas policiais. A deputada Tulsi Gabbard disse em um debate no início do ano que Harris: “Bloqueou evidências que teriam libertado um homem inocente do corredor da morte até que ela fosse forçada a fazê-lo.” Pela direita, Kamala também foi acusada, de abusar de seus poderes de investigação e promotoria para perseguir grupos políticos de tendência conservadora.
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