Empreendimentos de moda e beleza na pandemia

O ingresso no mercado digital e o enfrentamento de marcas já consolidadas.

Imagem de domínio público.

Durante a pandemia de Covid-19 que tomou conta do mundo uma discussão tomou conta de todos, os impactos econômicos e o impacto da perda de vidas durante o isolamento social imposto para controlar a disseminação do vírus.

Uma forma que empresas encontraram de manter seu rendimento financeiro foi ingressar no mercado digital ou investir ainda mais nele. Mas enquanto marcas grandes podem contar com seus grandes times por trás de seus negócios digitais. pequenos empreendedores de grandes centros comerciais tiveram que se desdobrar para manter seus clientes e aprender a utilizar o digital a seu favor.

Enquanto os comércios alimentícios ainda podem contar com empresas terceirizadas para realizar o serviço de distribuição de seu produto, não que isso tenha tornado suas vidas mais fáceis durante a pandemia. É mais estruturada do que pequenos empresários do ramo de moda e beleza não tendo nenhum tipo de grande empresa fazendo serviços de distribuição e divulgação focada na área, eles tiveram que se transformarem em seus próprios distribuidores e divulgadores.

Conversei com duas empresárias do ramo para entender como foi o processo de manter os lucros e ainda sim se manterem seguras. As mudanças forçadas pela pandemia ajudaram a ampliar os negócios e ganhos para elas, que possuem negócios localizados no grande centro comercial da Lapa, na Zona Oeste de São Paulo. Ou trouxeram mais complicações para um pequeno negócio?

Ana Carolina Santos Lima, proprietária da Casa da Maquiagem, loja que vende itens de maquiagem.

Vanessa Simão formada em publicidade e propaganda, tem a própria loja de roupas, Liv Style.

A primeira entrevistada é Ana Carolina Lima, ela vai um falar um pouco da sua experiência no ramo do empreendimento e como foi migrar para o mundo da beleza. Vai compartilhar a experiência de como foi lidar em tempos difíceis de pandemia. O seu atual negócio Casa da Maquiagem tem pouco mais de um ano e teve início em maio de 2019, junto veio à plataforma de vendas online através da página do Instagram da sua própria loja.

Como funciona o seu atual negócio ? O seguimento dela é voltado para estética levando autoestima entre as pessoas estimulando ainda mais elas a se sentirem mais bonitas. despertado este desejo básico no dia a dia: - " Não é nada igual ao ramo em que atuo hoje, que é ramo da maquiagem. é muito satisfatório trabalhar com maquiagem eu realmente me encontrei em levar autoestima para vida da mulher brasileira, isso já me satisfaz e me completa e muito!"

Como foi sua migração para área da beleza? Em conversa com Ana Carolina, ela já teve vários outros negócios, tem uma bagagem extensa neste mundo de empreender. Nada comparado em trabalhar com os produtos de beleza que desperta a vaidade das pessoas. Durante este processo ela sempre teve uma grande admiração em trabalhar na área do comércio. Que foi adquirido quando ela era mais nova: - “É uma área diversa que está constantemente se renovando, ou seja você está levando sua marca e produto para dentro das casas pessoas"!

Você temeu pelo seu negócio durante a pandemia? A princípio a empresária temeu um pouco sobre a pandemia, e sentiu impacto nas vendas. Porque no início não era algo planejado e tão pouco de caso pensando, apesar de ser algo novo diferenciado do que as pessoas já viveram. apesar de tudo deu para suprir a necessidade de manter a loja durante esses três meses enquanto estava de portas fechadas: - "Sim foi algo pegou todo mundo de surpresa, não imaginei que ficasse três meses com a loja fechada. mesmo sabendo da necessidade da gente está trabalhando com a internet eu fiquei meio perdida. mas vivemos em mundo tão informatizado as pessoas estão bem resolvidas com esta questão de internet e vendas online isso querendo ou não foi um passo a mais, para nós do comércio. quem soube aproveitar está oportunidade cresceu ainda mais no mercado!" Apesar de estar a anos nesta atividade nunca vivenciei algo parecido.

Questiono a empresária se ela sentiu um impacto nas vendas com início da pandemia? No começo ela sentiu um impacto nos lucros das vendas no decorrer da quarentena não estava faturando menos que o habitual, o dinheiro que entrava era para manter despesas referente à loja, sem precisar diminuir gasto. Afirma que demorou um pouquinho para entender a situação e colocar o seu seguimento de ideia na prática diante de tudo que estava acontecendo. -"Mas é o que eu disse, quem ama o comércio se reinventa, corre atrás e continua levando beleza autoestima para vidas das pessoas!" Afirmou Ana Carolina.

Você recebeu algum tipo de auxílio do governo para prosseguir com o seu negócio? Ela disse que não: - "Quis optar por não pegar este benefício, o dinheiro que entrava dava pra manter as despesas da loja através da vendas online, em meio este tempo não precisou radicalizar a ponte de cortar gastos". Enquanto estava fechado as suas funcionárias trabalhavam de casa, e não chegou a pegar este auxílio e logo em seguida aconteceu a reabertura gradual do comércio.

Após a grande expectativa na reabertura do seu estabelecimento meio que foi confuso para suas clientes chegar até loja, encontrá-la aberta é seguindo um padrão de horário estabelecido mesmo boa parte do seu público ser mulheres. A seguir um novo padrão de funcionamento a princípio foi difícil ao longo do tempo elas foram se habituando a este novo horário.

Ao questionar, se ela pensa em ingressar no mundo digital, investindo em site para sua clientela fazer uma compra segura e eficaz, páginas nas redes sociais, patrocínio marketing, atingir um alcance de qualidade para a sua empresa? Ela afirmou que: - Sim, "A Venda online é o futuro." Suas expectativas para sua empresa é que o mercado volte à normalidade o quanto antes e mostrar que a sua marca pode sim levar beleza, bem-estar e autoestima para suas clientes.

Antes mesmo de encerrar a empresária dá uma dica de como empreender: - “ Eu acho que é persistir, você desistindo acaba entregando os pontos e não vai saber se vai dar certo quando você desiste. Acho que a persistência, dedicação, amor principalmente quando você trabalha para ganhar dinheiro a pessoa não ganha dinheiro quando você trabalha por amor sim. Quando se dedica na profissão que realmente gosta isso é muito importante. Eu acho que o esforço de realmente trocar experiência. Na minha opinião, não existe concorrentes existem pessoas, que seguem o mesmo segmento que nós. cada um fazendo seu trabalho em união, trocando experiências tendo um time de potência.

Mesmo que queira realmente fazer isso eu acho que é válido então a partir do momento que você se dedica sabendo o que quer nada te para. principalmente no começo você não pode desistir de início no primeiro obstáculo, caso isso aconteça você não serve para o comércio me desculpe à clareza. mas o começo é isso ficar todos os dias e esperar o dia seguinte caso aquele dia não foi bom amanhã será.

O que eu preciso fazer? Aonde eu tô errando onde eu preciso mudar? O que eu preciso evoluir. Então são coisas que você precisa colocar no papel e tirar do papel, porque você colocando começa a entender o que precisa ser mudado. Ali você começa a criar uma estratégia de vendas uma estratégia de agradar o cliente então tudo que é feito com dedicação com o empenho eu tenho certeza que o retorno ele sempre vem. só não pode desistir eu acho que a palavra correta é persistência então porque persistindo eu tenho certeza como já tive meus comércios que as coisas funcionam e dão certo!"

Agora olhando o ponto de vista da publicitária e empresária Vanessa Simão de como se iniciou e ingressou no mundo do empreendedorismo.

A publicitária e empresária Vanessa Simão fala um pouco da sua experiência durante a pandemia, e de como foi optar de abrir uma loja física e ingressar no mundo das vendas. A sua loja que também fica localizada no Bairro da Lapa zona oeste de São Paulo, é um bairro bastante conhecido entre as pessoas de fazer compras além de ser um local bastante comercializado. Iniciou seu atual negócio Liv Style em setembro de 2019, logo após no alguns meses veio à pandemia em peso contra a loja recém inaugurada.

Como funciona o seu atual negócio? Ela vende roupas para todos os estilos e faixa etária direcionada do seu público.

Em conversa com a entrevistada ela diz que está um pouco sobrecarregada devido à pandemia teve que dispensar uma funcionária, e acabou cuidando de tudo sozinha indo em busca de novidades e fornecedores para melhorias da loja. Mas, sempre teve apoio da família que sempre dá uma ajuda quando ela precisa.

Como foi abrir um negócio sendo tão jovem? E você recebeu ajuda financeiro para dar o ponto o inicial?

Antes mesmo de falar abertamente de como foi abrir o seu primeiro negócio com tão pouca experiência no assunto, ela sempre guardava dinheiro quando ela ainda trabalhava. E teve incentivo da mãe financeiramente no momento que começou a empreender.

-"Estou aprendendo! Você se olha assim, nossa como aquela menina tão nova tem uma loja e tudo, me sinto muito inexperiente, estudo em busca de conhecimentos estou aprendendo todos os dias aqui, me sentido um bebê iniciando o seu primeiro passo”.

Está tudo acontecendo pra ela está em busca de conhecer os seus clientes mais afundo, e mostrar para eles um produto de qualidade e atendimento satisfatórios.

Como foi abrir o seu negócio tão recentemente e logo ser impactada pela pandemia? A princípio foi muito complicado para empresária de pensar, ainda que soubesse que todo mundo estava vivenciando a mesma situação. E compreender que tinha que fechar as porta após seis meses de funcionamento gerando perspectivas de dívida, e seu medo era que sua loja não resistisse durante a pandemia, iniciando nas vendas online de forma que dava para manter a loja durante o isolamento.

Você sentiu grande impacto nas vendas com o início da pandemia? No início ela não sentiu tão impactada porque ela estava começando a ingressar nesse ramo, e não tinha uma expectativa de como era o comércio antes da pandemia diferente da primeira entrevistada. Que tinha anos neste ramo e tinha noção como que era as vendas anos anteriores. Apesar que 2019 já tinha sido um ano muito complicado para o comércio na esperança, que o ano seguinte fosse obter melhorias no faturamento.

Questiono se ela temeu pelo seu negócio durante a pandemia? Ela disse que sim, logo após abastecer a loja com mercadoria, novidades e tendências veio o este baque que todos os comércio não essenciais sofreram. devido à pandemia do novo Corona vírus, obrigando a suspender as atividades, para frear a disseminação do vírus. Apostou todo o dinheiro para investir em novos produtos, despertado o medo a insegurança de não dá certo de vender:-"Será que vai voltar, e a coisa vai melhorar! Deu aquele baque há quanto tempo vou vai ficar fechado? tenho que pagar aluguel de onde vou tirar este dinheiro? Foi a partir daí que fiz queima de produtos online para manter a loja durante este três meses que permaneceu fechado.

Vanessa afirma que não recebeu nenhum tipo de tipo de auxílio do governo durante a quarentena, que acabou de receber o benefício recebimento não adiantou muito no tempo que ficou fechado. Pergunto se tinha iniciado a vendas online antes, disse que começou a vender através do Instagram que fez a própria página, um mês antes de abrir sua atual loja física fazendo a sua própria divulgação, futuramente ela quer investir mais neste mercado digital, mas por enquanto ela está mais voltada pro físico, que é seu atual plano para o futuro.

Antes de o encerramento a Empresária fala sobre possíveis melhoras nas vendas futuramente, sempre pensando no lado positivo das coisas. mesmo que não fazendo lucros desejados ela planeja crescer e abrir mais um novo negócio voltado para tamanho Plus Size. - "Tenho muitos planos, de até mudar o nome da loja, até por que eu estou pensando em fazer a minha própria marca. mas aí estou pensando não é nada certo, vai ser bem difícil porque todos estão acostumados com este nome, no entanto ainda está nos papéis"!