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“Novo normal” dos Clubes?

  • Editoria de Esportes
  • 9 de out. de 2020
  • 3 min de leitura

Imagem de domínio público


Os quatro principais times de São Paulo tiveram desempenhos diferentes em meio à crise do Covid-19.


A pandemia do coronavírus paralisou o futebol por cerca de quatro meses. Sem futebol, sem público e praticamente sem receita, a maioria dos clubes passaram por dificuldades financeiras, tendo que demitir funcionários e colaboradores do clube.


Todas as empresas adquiriram o modo home office e com os clubes não foi diferente, com trabalhos de preparação física por vídeo conferências, dessa forma a comissão técnica conseguiu deixar os seus atletas em forma física. Por fim, os jogadores ficaram cerca de quatro meses sem jogar uma partida oficial.


Já no lado financeiro, uma das soluções encontradas pelos times foi reduzir em percentual o salário dos atletas e comissão técnica, para a manutenção dos empregos sem redução na remuneração de funcionários do clube.


O Corinthians passa por uma crise financeira muito grande, a ponto de ter as suas foram bloqueadas, o clube teve uma queda de cerca de 75% da arrecadação. Essa diminuição no faturamento se deve a uma redução nas cotas dos direitos de transmissão e deixando de receber o pagamento integral dos patrocinadores.


O Alvinegro do Parque São Jorge reduziu cerca de 25% dos vencimentos dos atletas e comissão técnica, mesmo assim não foi o suficiente, diminuindo o número de funcionários do clube.


Vale lembrar que, no dia que o clube completou 110 anos de história, foi anunciado o fechamento dos Naming Rights, nome do estádio com a indústria farmacêutica Hypera Pharma, por um valor de R$300 milhões. Sendo R$15 milhões anuais e R$1,25 milhões mensais. O Andrés Sanchez, atual presidente do clube, relatou que todo esse valor será destinado a quitação da dívida do estádio com a Caixa Econômica Federal.


Dentro de campo, o Timão está disputando o Campeonato Brasileiro, no qual faz uma campanha contestada, e a Copa do Brasil. Nesse ano de 2020, o clube foi eliminado na Pré-Libertadores pelo Guaraní do Paraguai e perdeu a final do Campeonato Paulista para o Palmeiras, e teve o seu técnico Tiago Nunes demitido por maus resultados.


O Palmeiras, por sua vez, por ser um dos clubes mais estruturados financeiramente do País, foi o que passou com mais tranquilidade. Os jogadores e comissão técnica em um comum acordo com a diretoria, aceitaram a redução dos seus vencimentos em 25%. Essa redução salarial partiu dos atletas, com apenas uma condição, de que nenhum funcionário fosse demitido ou que tivessem seus salários reduzidos.


Dentro de campo, o clube também é o que vem tendo melhor sucesso entre os Paulistas nas competições em 2020. O time está na ponta do Brasileirão, disputa a Copa do Brasil, está praticamente classificado para a próxima fase da Libertadores, além disso foi Campeão Paulista, depois de doze anos de fila.


Talvez um dos destaques nesse ano, seja o uso de joias da base como Patrick de Paula, Gabriel Veron, Gabriel Menino, Wesley e Danilo. Indo na contramão da estratégia dos últimos anos do Alviverde.


Do outro lado do muro, o Tricolor Paulista vem com uma situação muito parecida com o rival Corinthians. O São Paulo até que está com as finanças “ok”, graças à venda de alguns jogadores da base como o atacante Antony.


Durante a pandemia, o clube não demitiu funcionários, mas fez uma redução de 50% dos mesmos e de 25% dos jogadores.


Em campo, o Tricolor talvez seja dos quatro grandes o que vem mais sofrendo nos últimos anos. Acostumado a várias conquistas, o último título do time do Morumbi foi a Sul-americana em 2012. De lá pra cá, a equipe vem tendo muitos fracassos, o que acaba por aumentar ainda mais a pressão, e a ansiedade de jogadores e torcida por novas vitórias.

Neste ano o time está disputando o Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Libertadores da América. No Campeonato Paulista, foi eliminado nas quartas de final pelo Mirassol, em pleno Morumbi.


Na Baixada Santista, a crise financeira não é diferente. Durante a pandemia o Santos cortou em 70% o salário de atletas e de funcionários que ganham acima R$6.000.


Além disso, o clube só está podendo usar jogadores da base por não poder inscrever jogadores novos. Devido a punição sofrida pela FIFA por três janelas de transferências, pelo não pagamento das transferências com o Hamburgo, pela contratação do zagueiro Cléber Reis no valor de R$ 30 milhões, e a outra de R$18 milhões pela compra de Soteldo do Huachipato.


Nas quatro linhas o clube está em disputa do Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. No estadual, foi eliminado nas quartas de final pela Ponte Preta.


Vivemos uma situação inédita com a pandemia, e os clubes estão lidando cada um da sua maneira, e tornando na medida do possível a volta do futebol.


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